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Nesta foto falta o Cid e o Seh |
Somos um grupo seleto de atores/atrizes que concentra todas as suas energias para estabelecer a filosofia suprema?
Não! Fazemos teatro não filosofia, filosofia eu deixo para os filósofos.
A matemática é uma ciência exata, mas quando pensamos em teatro nada é tão exato: éramos 17, 15, 11, 08, 07,05, 04, 07, 03, 04, 05... Quantos somos?
O ensaio não é secreto, não é particular, é aberto a todos, e até gostamos de presença alheia, ajuda a fortalecer elos. Senti-me como os índios que foram “descobertos”no Brasil pelo Pedro Álvares Cabral.
Terra de ninguém?
A terra é dos que estão todos os domingos, perdendo almoços dominicais familiar criando, discutindo fazendo, acordando cedo, viajando mais de uma hora para chegar ao ensaio, empenhados, de corpo mente e alma no grupo.
Quem vai nessa terra com essas condições?
Bom, conheço poucos, mas vários querem falar que é dono dessas terras. Os índios não se consideram donos das terras onde eles moram, se consideram gerenciadores para com que aquelas terras não morram.
Enquanto a vontade de fazer teatro for maior que algumas outras tantas coisas o Primeiro Comando Theatral existe. Não me importa os motivos, porém, quem é o grupo é o Thiago Pires (Cid), a Pollyana Almië, o Henrique Lima e voltando agora, o Sergio Martins e eu, Wellingtom Braga.
O saudosismo às vezes é bom, mas é passado, temos que viver o hoje a história é para ser lembrada, lida, estudada, mas não vivida, as coisas mudam, e ninguém consegue ter domínio sobre isso. O PCTH hoje é isso, amanhã deus dará...
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